(...)!!!
Acima da montanha, rochas e plantas
(algumas flores nativas!); e o vento faz das folhas (ou seriam falhas?) meras
filhas de sua escravidão materna. O ar abundante corre, análogo a um
determinismo superior ao que há acima do planeta... e não seria exatamente isso
mesmo?
Belos campos, vegetação rasteira e
sem árvores.
Abaixo do morro, a areia começa a se
expandir e se tornar cada vez mais frequente. Parece que, enfim!, surgirá a
praia...
Em um outro lugar, demasiado distante
em relação ao que está no introito desta história, os dias de sol e temperatura
média (que ocorrem em poucos dias de um ano inteiro) começam a se retirar do
cenário... de forma discreta, alguns blocos de neve começam a cair no solo.
Grandes pinheiros presenteiam a floresta com suas respectivas singularidades.
Nas proximidades, um rio com água e gelo...
E no centro do planeta tudo é fogo...
A areia da praia, rochas de
outrora!... um grande esforço, um apaixonar oculto fez da totalidade um farelo
que alimenta inúmeras vidas. E os átomos são detalhes insignificantes, é claro:
estou a falar apenas de convenções científicas. Cada grão de areia (análogo a
todos os paralelos que nos cercam) não tem nome e não carece de
identificação... e os grãos de areia se multiplicam de forma gloriosa.
Na floresta congelada, que se
encontra a uma distância quase infinita da praia, surge um rio: raso e com uma
correnteza demasiado forte, e rochas em todo o seu percurso. A beleza de um
perigoso apontamento de percurso, um som formidável que surge de atritos
naturais!... uma epopeia se faz do silêncio.
E no centro do planeta tudo é fogo:
eis o que precisamos para viver!
A areia da praia continua abaixo da
água... e a formulação líquida se faz presente pela exaltação do salgado. Uma
imensidão finita que supera qualquer mentalidade... e no alto uma gaivota voa
livremente.
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