segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


(...)!!!

          Acima da montanha, rochas e plantas (algumas flores nativas!); e o vento faz das folhas (ou seriam falhas?) meras filhas de sua escravidão materna. O ar abundante corre, análogo a um determinismo superior ao que há acima do planeta... e não seria exatamente isso mesmo?
          Belos campos, vegetação rasteira e sem árvores.
          Abaixo do morro, a areia começa a se expandir e se tornar cada vez mais frequente. Parece que, enfim!, surgirá a praia...
          Em um outro lugar, demasiado distante em relação ao que está no introito desta história, os dias de sol e temperatura média (que ocorrem em poucos dias de um ano inteiro) começam a se retirar do cenário... de forma discreta, alguns blocos de neve começam a cair no solo. Grandes pinheiros presenteiam a floresta com suas respectivas singularidades. Nas proximidades, um rio com água e gelo...
          E no centro do planeta tudo é fogo...
          A areia da praia, rochas de outrora!... um grande esforço, um apaixonar oculto fez da totalidade um farelo que alimenta inúmeras vidas. E os átomos são detalhes insignificantes, é claro: estou a falar apenas de convenções científicas. Cada grão de areia (análogo a todos os paralelos que nos cercam) não tem nome e não carece de identificação... e os grãos de areia se multiplicam de forma gloriosa.
          Na floresta congelada, que se encontra a uma distância quase infinita da praia, surge um rio: raso e com uma correnteza demasiado forte, e rochas em todo o seu percurso. A beleza de um perigoso apontamento de percurso, um som formidável que surge de atritos naturais!... uma epopeia se faz do silêncio.
          E no centro do planeta tudo é fogo: eis o que precisamos para viver!
          A areia da praia continua abaixo da água... e a formulação líquida se faz presente pela exaltação do salgado. Uma imensidão finita que supera qualquer mentalidade... e no alto uma gaivota voa livremente.

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