terça-feira, 12 de dezembro de 2017
ODE AO NATAL
Se começa então as celebrações!...
Um espumante se reserva
O ano vindouro já é lembrado
Uma comemoração leva à outra
E assim nos fazemos
Com a velha inconstância emocional
Passando o momento
Cegos pelo passado que nunca houve
Alucinados pelo futuro que nunca virá!...
Pensamos então no nascimento de Cristo
E fazemos a festa à Mamon:
Todos excessivamente caridosos
Caridade aos olhos de todos!...
Um momento no centro do palco
Final de ano, vejam:
Aplaudam nosso teatro
Vejam o cinismo
Ainda a farsa que pregou Jesus
O fez nascer entre animais
E carregar o opróbrio que não lhe cabia
Espírito natalino,... ah!
Natal,... nascimento?!
E quando haverá de nascer tal homem
O homem real
O do nascimento de todos os dias?!
O que renova o mundo por ser como é
E faz mais do que o fazem os hipócritas
Armados pela vaidade do final do ano?
Que venha a nascer, então
Que surja esse nosso nobre irmão!
Que o que hoje é o oposto venha a ser o real!
Festas com ilegítimas datas históricas?!
Não, o ser humano as deve evitar!
Do que adianta ainda o natal
Se o bom velhinho já é cedo negado nas periferias?!
Que morram as leviandades!
Pois, muito mais grandioso que propagandas
Mais grandioso que atos explícitos
Teatros vulgares,
É ser e se expandir no próprio ser
Vermos o divino em nossas faces
Estas grandiosas por serem deveras humanas.
Se começa então as celebrações!...
Um espumante se reserva
O ano vindouro já é lembrado
Uma comemoração leva à outra
E assim nos fazemos
Com a velha inconstância emocional
Passando o momento
Cegos pelo passado que nunca houve
Alucinados pelo futuro que nunca virá!...
Pensamos então no nascimento de Cristo
E fazemos a festa à Mamon:
Todos excessivamente caridosos
Caridade aos olhos de todos!...
Um momento no centro do palco
Final de ano, vejam:
Aplaudam nosso teatro
Vejam o cinismo
Ainda a farsa que pregou Jesus
O fez nascer entre animais
E carregar o opróbrio que não lhe cabia
Espírito natalino,... ah!
Natal,... nascimento?!
E quando haverá de nascer tal homem
O homem real
O do nascimento de todos os dias?!
O que renova o mundo por ser como é
E faz mais do que o fazem os hipócritas
Armados pela vaidade do final do ano?
Que venha a nascer, então
Que surja esse nosso nobre irmão!
Que o que hoje é o oposto venha a ser o real!
Festas com ilegítimas datas históricas?!
Não, o ser humano as deve evitar!
Do que adianta ainda o natal
Se o bom velhinho já é cedo negado nas periferias?!
Que morram as leviandades!
Pois, muito mais grandioso que propagandas
Mais grandioso que atos explícitos
Teatros vulgares,
É ser e se expandir no próprio ser
Vermos o divino em nossas faces
Estas grandiosas por serem deveras humanas.
SARAU LITERÁRIO
Um encontro, o expandir de uma simplória lapiseira!
Rabiscos tortos,... incertos...
Como surgem assim as poesias?!
Ah, ao certo cada um desses loucos com suas teorias!...
E para que, aqui e agora
Fazer sarau literário?!
Reunir poetas e poemas
Festejar e/ou protestar e/ou refletir
Neste aglomerado excêntrico
Depois,... retornar!...
Vivenciar, ser!, a própria união de ideais
Carregar, estar no comando de uma guerra
Ser esta inquietação
Ser revolução eterna
Ser, enfim, o que somos:
Poetas.
Um encontro, o expandir de uma simplória lapiseira!
Rabiscos tortos,... incertos...
Como surgem assim as poesias?!
Ah, ao certo cada um desses loucos com suas teorias!...
E para que, aqui e agora
Fazer sarau literário?!
Reunir poetas e poemas
Festejar e/ou protestar e/ou refletir
Neste aglomerado excêntrico
Depois,... retornar!...
Vivenciar, ser!, a própria união de ideais
Carregar, estar no comando de uma guerra
Ser esta inquietação
Ser revolução eterna
Ser, enfim, o que somos:
Poetas.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
terça-feira, 24 de outubro de 2017
domingo, 8 de outubro de 2017
Síntese da Oficina Literária da Feira do Livro de Taquari - A Feira do Livro é um evento que tem, majoritariamente, por alvo o incentivo de adultos para a criação da prática de leitura das crianças e, no caso do Brasil, a adesão de livros de cunho espiritualista (principalmente, espírita). A Feira do Livro também é um evento que aproxima o público com atrações de divertimos (como peças de teatro e praça de alimentação), estratagema muito útil e válido para a aproximação do público geral com a leitura. A leitura obrigatória é opressora e ferramenta de aversão do público à leitura. Cada livro deve ser bem escrito, levando a ordem ortográfica ao respeito que merece, e deve-se ter em conta a relação livro e público alvo. A hermenêutica é, portanto, fator indispensável que deve sempre ser levado em consideração.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
terça-feira, 3 de outubro de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
OFICINA DE CRIAÇÃO E DEBATE LITERÁRIO - LISBOA, QUE EXPERIÊNCIA?
Hoje, dia 3 de agosto, tive a grande honra de dirigir uma oficina literária no restaurante Gosta do Castelo, em Lisboa, evento que deixo como uma prova de minha gratidão pelas vivências que a capital lusitana me permitiu.
Segue a foto dos integrantes e a síntese das ideias construídas durante a ocasião:
SÍNTESE - Lisboa é uma mistura, uma cidade que aos poucos se aprende a gostar. Tem o costume de abraçar outras culturas, mas o lisboeta não deixa, por causa disso, de ter suas características próprias de ser, como o hábito de expor seus sentimentos de forma expansiva e suas conversas de janela. A estética de Lisboa se destaca com seu tom clássico, suas praças e seus bairros típicos. Na cidade é preservado um orgulho típico de ser português, o que se percebe no seu cotidiano e nas suas expressões culturais, como as festas dos santos populares e o fado. Além de uma ótima gastronomia, a cidade surpreende quem por ela passa, sendo turista ou não, com uma surpresa a cada esquina, uma vivência plural que traz a cada indivíduo uma determinada singularidade.
E aí, gostou da Síntese?! Concorda, discorda?! Por quê?! Mande sua análise e opinião sinceros ao e-mail tristeesemtecnica@gmail.com e me ajude a divulgar!
Atenciosamente,
Rodrigo Pazini Bernart.
Hoje, dia 3 de agosto, tive a grande honra de dirigir uma oficina literária no restaurante Gosta do Castelo, em Lisboa, evento que deixo como uma prova de minha gratidão pelas vivências que a capital lusitana me permitiu.
Segue a foto dos integrantes e a síntese das ideias construídas durante a ocasião:
SÍNTESE - Lisboa é uma mistura, uma cidade que aos poucos se aprende a gostar. Tem o costume de abraçar outras culturas, mas o lisboeta não deixa, por causa disso, de ter suas características próprias de ser, como o hábito de expor seus sentimentos de forma expansiva e suas conversas de janela. A estética de Lisboa se destaca com seu tom clássico, suas praças e seus bairros típicos. Na cidade é preservado um orgulho típico de ser português, o que se percebe no seu cotidiano e nas suas expressões culturais, como as festas dos santos populares e o fado. Além de uma ótima gastronomia, a cidade surpreende quem por ela passa, sendo turista ou não, com uma surpresa a cada esquina, uma vivência plural que traz a cada indivíduo uma determinada singularidade.
E aí, gostou da Síntese?! Concorda, discorda?! Por quê?! Mande sua análise e opinião sinceros ao e-mail tristeesemtecnica@gmail.com e me ajude a divulgar!
Atenciosamente,
Rodrigo Pazini Bernart.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Poema feito para a celebração do Dia do Idoso, 26 de julho, no Asilo Padre Cacique, em Porto Alegre:
ESSE OLHAR
Que olhar é esse
O que você carrega depois de tantos anos?!
Ah, quanta vivência oculta
Uma vida inteira
Uma construção, realidade formada pela existência!
E este presente que vivências
Hoje, o tempo mais calmo
O tempo que não mais o é de outrora
Num momento em que a corrida juvenil já é tola
Já o pretérito que já foi necessário...
Ah, quantas voltas dá a vida!
Uma passagem que nos consome e envolve
Existência, sublime existência
Princípio que nos faz rir, chorar,... se emocionar
Hoje, ao acordar, se arrumar
Sentar-se num banco esperando o café
Ou se arrumar para a missa do domingo
Se respira mais lentamente
Se aproveita cada instante com parcimônia
Quantos amigos antigos estão ausentes!
E quantas ocorrências que não se apagam!
Viver, sim, eis mais um dia de vida!
E deixem espaço para eles passarem:
O senhor e a senhora, os donos de seus respectivos destinos
Percebam, vejam a grandiosidade do agora:
Conversar com um conhecido
Poder ter uma visita
E ter as possibilidades abertas
Para dançar, cantar,... e o que mais lhe for de interesse!
Cada instante é um momento único
E a vida é uma estrada, um romance a acontecer!...
Se pode respirar, se mexer por um dia inteiro
E, à noite, dar asas aos sonhos
E por eles voar por onde bem compreender!...
Chamas esses senhores por vovô ou vovó?!
Ah, como se ilude ao simplificar assim as coisas!...
Pois está diante de agentes
Alguns dos donos da nossa História
Que já a construíram no pretérito
Mas são mais ainda atores ativos do agora
E o futuro?!
Deixe que ele venha
E que todos possamos envelhecer com felicidade
E que os idosos de hoje possam viver
Experimentar a vida e seus melhores presentes!...
Isso apenas, e nada mais.
Que olhar é esse
O que carregam vocês depois de tantos anos?!
Carregam a força de ser
Superar os vis obstáculos que ainda insistem
E se permitem à vida em sua mais perfeita construção.
ESSE OLHAR
Que olhar é esse
O que você carrega depois de tantos anos?!
Ah, quanta vivência oculta
Uma vida inteira
Uma construção, realidade formada pela existência!
E este presente que vivências
Hoje, o tempo mais calmo
O tempo que não mais o é de outrora
Num momento em que a corrida juvenil já é tola
Já o pretérito que já foi necessário...
Ah, quantas voltas dá a vida!
Uma passagem que nos consome e envolve
Existência, sublime existência
Princípio que nos faz rir, chorar,... se emocionar
Hoje, ao acordar, se arrumar
Sentar-se num banco esperando o café
Ou se arrumar para a missa do domingo
Se respira mais lentamente
Se aproveita cada instante com parcimônia
Quantos amigos antigos estão ausentes!
E quantas ocorrências que não se apagam!
Viver, sim, eis mais um dia de vida!
E deixem espaço para eles passarem:
O senhor e a senhora, os donos de seus respectivos destinos
Percebam, vejam a grandiosidade do agora:
Conversar com um conhecido
Poder ter uma visita
E ter as possibilidades abertas
Para dançar, cantar,... e o que mais lhe for de interesse!
Cada instante é um momento único
E a vida é uma estrada, um romance a acontecer!...
Se pode respirar, se mexer por um dia inteiro
E, à noite, dar asas aos sonhos
E por eles voar por onde bem compreender!...
Chamas esses senhores por vovô ou vovó?!
Ah, como se ilude ao simplificar assim as coisas!...
Pois está diante de agentes
Alguns dos donos da nossa História
Que já a construíram no pretérito
Mas são mais ainda atores ativos do agora
E o futuro?!
Deixe que ele venha
E que todos possamos envelhecer com felicidade
E que os idosos de hoje possam viver
Experimentar a vida e seus melhores presentes!...
Isso apenas, e nada mais.
Que olhar é esse
O que carregam vocês depois de tantos anos?!
Carregam a força de ser
Superar os vis obstáculos que ainda insistem
E se permitem à vida em sua mais perfeita construção.
quinta-feira, 27 de julho de 2017
OFICINA-DEBATE SOBRE LEITURA CONTEMPORÂNEA
Tive a grande honra de hoje, dia 27 de julho de 2017, fazer uma oficina literária em Lisboa com a companhia de duas grandes amigas (segue a foto abaixo). Muito obrigado Biblioteca São Lázaro pela oportunidade!
Síntese da Oficina - É muito importante o que se lê, pois a leitura é formativa e terapêutica, podendo ter um papel "exorcizante" na vida de um indivíduo. Na construção de uma identidade leitora, o exemplo e o incentivo são o mais importante. Cabe a escola e principalmente ao professor ter uma maior sensibilidade para aproximar a leitura da realidade da criança. A literatura deve sim passar por um filtro de acordo com o público leitor. É má literatura aquela que não acrescenta para o desenvolvimento do homem. O escritor também tem responsabilidade de ir além do escrever e publicar, trabalhar em prol do desenvolvimento da leitura do público geral.
E aí, concorda, discorda?! Por quê?!
Mande a sua análise para o e-mail tristeesemtecnica@gmail.com!
Tive a grande honra de hoje, dia 27 de julho de 2017, fazer uma oficina literária em Lisboa com a companhia de duas grandes amigas (segue a foto abaixo). Muito obrigado Biblioteca São Lázaro pela oportunidade!
Síntese da Oficina - É muito importante o que se lê, pois a leitura é formativa e terapêutica, podendo ter um papel "exorcizante" na vida de um indivíduo. Na construção de uma identidade leitora, o exemplo e o incentivo são o mais importante. Cabe a escola e principalmente ao professor ter uma maior sensibilidade para aproximar a leitura da realidade da criança. A literatura deve sim passar por um filtro de acordo com o público leitor. É má literatura aquela que não acrescenta para o desenvolvimento do homem. O escritor também tem responsabilidade de ir além do escrever e publicar, trabalhar em prol do desenvolvimento da leitura do público geral.
E aí, concorda, discorda?! Por quê?!
Mande a sua análise para o e-mail tristeesemtecnica@gmail.com!
segunda-feira, 24 de julho de 2017
sexta-feira, 21 de julho de 2017
OFICINA DE CRIAÇÃO E DEBATE LITERÁRIA - LISBOA, QUE EXPERIÊNCIA?
Uma construção de ideias através da partilha de experiências e vivencias (inter)pessoais no imaginário lisboeta.
MEDIADOR - RODRIGO PAZINI BERNART, escritor brasileiro.
DATA: 3 DE AGOSTO.
HORA: 17hs30min.
LOCAL: Restaurante GOSTA DO CASTELO, Morada: COSTA DO CASTELO, 136-138.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
sexta-feira, 30 de junho de 2017
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Segue abaixo a síntese das ideias e conclusões às quais o grupo que fez parte da minha oficina literaria na Livraria Bulhosa, em Lisboa, durante os dias 7, 21 e 28 de junho de 2017, chegou:
Encontro I - 7/6 - a literatura é um dom individual que precisa ser expressa. Como qualquer arte, a literatura pode ser de baixo ou de alto nível nas questões de qualidade e utilidade. O escritor tem na literatura uma ferramenta de busca de identidade, esta que é construída sempre com suas análises pessoais e sociais. O escritor usa a literatura para uma busca pessoal pré existente em todos nós.
Encontro II - 21/6 - o desejo é a busca pessoal pela saúde e felicidade que está junta com a vida. Podemos desejar o que já experimentamos ou criar desejos através da observação das experiências alheias. Existem desejos físicos, mentais e espirituais. Os sofrimentos da vida estão por vezes filiados aos prazeres, sendo aqueles também uma experiência que pode nos levar a valorização destes. O escritor sempre segue suas convicções, mesmo através de negação.
Encontro III - a literatura, tal qual a arte, parece ter recursos ilimitados de produção. O confronto de gerações, de forma direta ou indireta, também pode vir a fazer parte da produção artística, assim como a dualidade entre a adesão à tradição e à negação da mesma; talvez a arte "marginal" possa ser a negação total de tal parâmetro. A arte tem o poder de derrubar padrões morais, ser revolucionária ou reacionária. Todo artista tem potencial revolucionário. A produção artística é inerente às ferramentas e técnicas de manipulações das mesmas, independente da época em que se situa. A nossa época disponibiliza ao artista uma maior autonomia e independência quanto a produção e liberdade de expressão, assim como de divulgação. O artista pode vir a quebrar os padrões em sua produção para reconstruir os mesmos. Estamos todos presos a realidade, o que nos faz dependentes de comunicação. E comunicação é aprendizado e ensino.
E aí, concorda ou discorda?! Por quê?! Mande sua análise para tristeesemtecnica@gmail.com
Atenciosamente,
Rodrigo Pazini Bernart.
sábado, 17 de junho de 2017
MOMENTO ESPECIAL!
Tive a grande honra de ver uma palestra com o autor gaúcho Renato Moreira, autor de A LISTA DE SCHINDLER NUNCA TERMINA, na Feira do Livro de Lisboa.
Acesse alistadeschindlernuncatermina.blogspot.com
Me ajude a divulgar!
Segue abaixo as fotos da obra e da troca de livros com o autor:
Tive a grande honra de ver uma palestra com o autor gaúcho Renato Moreira, autor de A LISTA DE SCHINDLER NUNCA TERMINA, na Feira do Livro de Lisboa.
Acesse alistadeschindlernuncatermina.blogspot.com
Me ajude a divulgar!
Segue abaixo as fotos da obra e da troca de livros com o autor:
quarta-feira, 14 de junho de 2017
quarta-feira, 7 de junho de 2017
sexta-feira, 2 de junho de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
segunda-feira, 3 de abril de 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
Novidades: um poema meu acaba de ser selecionado para o projeto Além da Terra Além do Céu II, uma antologia poética da Chiado que será publicada em janeiro de 2018.
O poema selecionado é o que segue:
O poema selecionado é o que segue:
Modernidade
Entrando na história do inconsciente
Me aparece à mente
As mais horrendas, dúbias e medíocres histórias
Que adentram em algum movimento
E tornam-se parte do modernismo
Ninguém mais domina o engenho e a arte:
Bem vindo à modernidade!
Gostaria que o amigo(a) me ajudasse a divulgar!
Atenciosamente,
Rodrigo Pazini Bernart.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Tive a honra de ter o meu último livro, NOVA MENSAGEM PERDIDA, lido pelo grande poeta Felipe Arnt. Segue a crítica que ele me deixou:
Gostei muito mesmo! Confesso que demorei um pouco mais do que pensei justamente por algo que tu já havia me alertado, haviam algumas palavras difíceis que como você disse, te interessaria que o leitor as procurasse. Assim o fiz e hoje sei muitas palavras a mais graças a leitura do seu livro. Percebi uma certa angústia em suas poesias, por mais que isso pareça redundante... poesia e angústia. Me lembro quando mostrei meus escritos ao meu pai ele me disse que havia ficado na dúvida se a vida me encantava ou me atormentava. Ora, a vida encanta e atormenta a todos nós em maior ou menor medida não é mesmo? Ou como você mesmo define na página 18:
Gostei muito mesmo! Confesso que demorei um pouco mais do que pensei justamente por algo que tu já havia me alertado, haviam algumas palavras difíceis que como você disse, te interessaria que o leitor as procurasse. Assim o fiz e hoje sei muitas palavras a mais graças a leitura do seu livro. Percebi uma certa angústia em suas poesias, por mais que isso pareça redundante... poesia e angústia. Me lembro quando mostrei meus escritos ao meu pai ele me disse que havia ficado na dúvida se a vida me encantava ou me atormentava. Ora, a vida encanta e atormenta a todos nós em maior ou menor medida não é mesmo? Ou como você mesmo define na página 18:
“Poesia não é mais que um desabafo
Em algumas ocasiões, de fatos positivos
Mas, na maioria das vezes!,
De um sentimento confuso diante do mundo...”
Mas, na maioria das vezes!,
De um sentimento confuso diante do mundo...”
Enfim, o livro, já que tu me destes, risquei todo, de anotações, de grifos, entre outros. Apesar de achar a escrita deveras rebuscada, condiz com a tua proposta e transmite ideias extremamente interessantes.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Novidades, o meu poema INTROITO OU PERORAÇÃO foi selecionado para a II Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU, que será lançado em maio pela Chiado.
Segue o poema selecionado:
Segue o poema selecionado:
Introito ou peroração?
Admiro-te enquanto pueril
Ao mesmo tempo em que me assusto
Quando te vejo perdida no tempo...
Sei que não pensei em me declarar
Mas o agora é sufocante
E o meu pesadelo é sua ausência
Penso que posso apenas esquecer
Mas sempre retorno à dupla face da loucura
O amor existente aqui
Não é mais do que tal dualidade
E eu apenas sou o pensador-arquiteto
Que ousa arriscar-se no mundo dos sonhos
Mas é apenas o que sou no mundo verídico.
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