sábado, 19 de dezembro de 2015

       Além de A MENINA E O GUARDA-CHUVA, o meu livro de poemas também pode ser acessado pelo site da Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=0&Ntt=rodrigo+pazini+bernart

              Conto com o auxílio do amigo para divulgação!
               Proposta de presente: o meu terceiro livro, A MENINA E O GUARDA-CHUVA, acaba de chegar ao Brasil!

                    E pode ser recomendado pelo site:  http://www.livrariacultura.com.br/p/a-menina-e-o-guarda-chuva-15072781

                    Conto com a ajuda dos amigos para publicação!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

                  Aos amigos, deixo a capa de meu próximo livro:

Exibindo Nova mensagem perdida.jpg

             Conto com o seu apoio para me ajudar na divulgação.

                             Atenciosamente,
                         Rodrigo Pazini Bernart.

sábado, 15 de agosto de 2015

              E a minha caminhada continua: acabo de fechar acordo com a Editora Chiado, de Portugal, para ampliar nossa parceria. O próximo livro se chamará NOVA MENSAGEM PERDIDA e será de poemas.

              Abaixo, segue uma pequena amostra grátis.
Autoconhecimento e utopia

A busca pelo amor me transforma
Em um vil objeto que é de vidro quebradiço
Mas quem eu seria no momento atual
Se minha alma fosse fria
E não buscasse tal utopia?...
Quem me restaria
E teria minha personalidade
Na arte realista
Sem percorrer à depressão?...
Como e quando morreriam meus poemas
Se eles deveras existissem nesse submundo infeliz?...
Quem eu realmente sou?


Utopia indelével

Quando eu vejo na vida
O louvor da bela forma
E o tempo acima do tempo...
Quando eu vejo uma efígie
Que está acima da história
Acima do real e verossímil
Andando pela rua
Como se tudo fosse nada...

Entro na história surreal
Desfruto de maravilhosa volúpia
Alimento-me de seu sangue
Alimento-me de sua carne
Vejo o espetáculo em seu sorriso
E de toda a sua praxe
Envolvo-me no teatro do cotidiano...
E vejo que tudo é sonho...
(Mero filme dramático
Maravilhoso corolário inexistente...)
Utopia indelével:
A verdadeira história do amor!


Perseguição inconstante

Sigo atrás de vários nortes
E não entendo nenhuma de minhas digressões
E não sei o porquê de ter tanta esperança
Para alcançar as estrelas
Que ainda não são específicas
E ainda não deram-me o lucro.


Deixem-me a sós com minha mediocridade!

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Esta grande insolência que carrego
Por declarar o que vejo, sinto e penso
Por não seguir as verdades de uma grande mídia maldita
Que acaba com vidas diariamente
Para apenas conseguir uma maior audiência

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Porque sei que vivo em uma grande desordem social
Onde se pregam velhos valores cristãos
E o tal de Jesus Cristo é ignorado a cada segundo
Através de atos discrepantes aos seus ensinamentos
Vaidades, arrogâncias, conquistas sem valores concretos

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Ser jovem e não ter chão firme fora da misantropia
Carregar ansiedades, culpas e falta de vontade
Percebo que não sou capaz de enfrentar os ventos negativos
De toda a espécie humana, de todo o instante deste pequeno planeta
De meu ser que ainda se apega a defeitos pueris

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Deixem-me carregar os títulos de “inferioridade”
Prometo a todos que me esforçarei para deixar outrem em paz
Me mantendo calado (além de meus poemas...)
E seguindo um rumo nada provocador
Até o momento de minha inevitável morte

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Tentando controlar esta maldita ansiedade
O medo diante das probabilidades do futuro
E a grande culpa que carrego
Por saber de minhas graves falhas do pretérito
Este enredo que me desarmoniza e me diminui

Deixem-me a sós com minha mediocridade
Não tenho razões para ser presunçoso
E não tenho paciência para conviver com outrem
E abrir ao público os grandes erros de minha personalidade...
Resta-me apenas o pedido sincero:
Deixem-me morrer diante dos desastres de meus heterônimos!


Canção e louvação à Musa

Gloriosa Musa que reside em meus sonhos
Suas palavras são as asas de minha liberdade
Sua formosura é a beleza que nunca presenciei na realidade
Seus olhos são a visão que pretendo galgar
Seus cabelos superam as ondas dos oceanos
Seu agir e o seu pensar são o divino dentro de qualquer conceito
Seu corpo não está na forma de nenhuma mulher que conheço...
Sei que sou o culpado por não trazê-la ao meu cotidiano
(Eis a maior cruz que carrego!...)
E sofro por ainda não merecer-te.


Ambiente frio da realidade

Tornou-se totalmente inútil e desagradável
Essa história de admirar o amor
Nessa utopia acabei me perdendo
Neste desejo forte e incurável
(Dono do psicossomático metafísico
Que ainda me persegue e me agride
E continuará a me fazer poeta-escravo)
Enfim: minha estultícia mundana me reduz a nada.


Está no vento e na terra

Me persegue, sem saber me persegue!
A distância é mero corolário teórico
Está em todos os locais que frequento
Em qualquer cotidiano que venho a abraçar
Sua efígie me é uma constante
Ela se apodera de outros rostos e outros corpos femininos!...

Me persegue, sem saber me persegue!
Os rumos de meu limite não estão além de ti
Hipnotizado me encontro, escravo de ti sou
E não me deste nenhuma ordem!...
E não existe outro paralelo para este momento
Desejo, como nunca!, me livrar de tal espectro.


Capítulo primeiro

Hoje, infelizmente, presenciei o significado
De minha obra e destarte psicossomático
Ao destruir um pedaço da alma de outrem
E agora já sei que escrevo
E minhas letras são o que sou...
Presenciei toda a agonia que me cerca
Ao aumentar o desastre de outra existência
Em um mundo superior ao próprio universo.


Descoberta do mar

Escrevo por perceber
Que novamente errei no meu norte
E novamente o meu ódio
Construído sobre uma óptica social
Foi um campo de batalha
Que agrediu o inimigo inexistente

Sei que retornarei ao simplório total
Quando meu fato existencial
Diante de tal ordem escravocrata
Fazer de seu meio o seu fim
E de seu fim apenas o começo...
Pois não sou diferenciado
Diante de todas as coisas

A minha frustração
Por ser uma cruz amarga
Não merece o mundo que me rodeia
E meus atos não deverão mais continuar...
Acabo de perceber meu pueril consenso.

O meu irmão tempo

Vejo que o tempo
Mesmo arrastado e pouco nascituro
Diante de várias efemérides
É o que me salva
Diante de minhas desgraças
A formação de meus pesadelos
E meus desejos e soluções perdidos
Através de ser ele por ele

E enquanto me abraça
E salva-me como velho amigo
Também me apresenta
Às mais belas musas
E me serve neste destarte
De ter inspiração literária
(Ainda que pequena e trivial)
E motivos necessários e eloquentes
Para escrever todo o belo invisível.

Parábolas e sensatez

Surgiu de meu esconderijo
Algo que pensava existir...
E agora se revolta
Amando sangue sujo
Saindo por meus vômitos
E restos daquela velha úlcera

E o agora é futuro
E o pretérito é oculto
E o presente é inexistente

Pensei que esta maldita tormenta
Pudesse me trazer à Musa
Antes do tempo de nosso encontro...
Tudo se resume à desordem:
A minha raiva extinta
E o meu olhar perdido...
Por que viver entre homens?


IV

Não tenho mais inspiração
Para continuar vivendo
E sem minha arte
O último dos suspiros
Já teria se esgotado...
A vida do poeta
Só se faz corolário
Diante de seu próprio destarte!...
(E estas palavras dispensam
Qualquer artigo de explicação)


Verdade acima de ficção

Não sei o porquê
De escrever sem ter planos
Sem saber o que escrever
Sem ter sobre o que escrever
E viver sem ter vida.


Grau de degeneração

Morre poeta!
Afoga-se à sua agonia
Pois pensa no universo
Como consequência tua?
Não te cabe tal presunção

Ninguém entende seu sofrimento
Apenas são os seus versos
E os espaços que eles deixam

Dorme poeta morto!
Tua aflição é tua cruz
E o teu pesar
Neste templo lírico
É algo desconhecido a todos

Veja a cidade morta
A todos os seus ideais:
Não farás festas
Não apreciarás aquelas garotas
Apenas a sua lágrima te acompanhará

Os tempos da humanidade
Não são iguais ao musical
Que tu admiras
E, como és a tua força,
Dança com os sonhos

Achas que a formosura
Nos versos em que escreve
Significa o que quer o mundo?
Presunçoso e arrogante poeta:
Durma para sonhar tua beleza
E viverás à sua morte
Para escrever o belo
No lago de Hades.


Luxúria e caos

Minha vida é supérfluo ilusório
Minha refeição e pensamento
Meu lazer e loucura
Tudo se espalha e mistura
O universo torna-se resumido
Meu ser torna-se obra infindável

Campanha da batalha
No corpo e alma
De todo o meu ser

Pensar fazer arte
Mas diferenciar-se de tudo
E o todo estar aqui
Em meu corpo descoberto
Na chama da revolução
Que não foi feita por ninguém!


Circuito necessário e justo

A dificuldade é uma fase necessária
Tanto para os que ainda sofrem
(Por falta de significado e/ou por injustiça de outrem)
Quanto para os indivíduos, relativamente, “superiores”

A dificuldade é o grandioso espectro divino
Que nos ensina e não nos deixa devedores
É uma dama sem qualquer tipo de ansiedade
Ou estratagema de mais de uma face

A dificuldade é o desabrochar de uma vida nova.